Para a fertilização in vitro, a paciente produz de cinco a 20 óvulos, sob estímulo hormonal, que serão fecundados em laboratório. São recolocados no útero no máximo quatro embriões, o que possibilita uma taxa de gravidez de 30% – o excedente é congelado. Um número maior de embriões não aumenta significativamente a incidência de gestação mas sim, a possibilidade de gestação múltipla. Depois de 48 horas da fecundação do óvulo pelo espermatozóide, quando apresenta quatro células, o embrião está pronto para ser transferido para o útero ou para ser congelado. É possível mantêlo em cultura, no máximo, por mais dois ou três dias, mas o melhor é transferi-lo ou congelá-lo no segundo dia de cultura para evitar sofrimento nas condições do laboratório. Os embriões são colocados em um meio de cultura para evitar a formação de cristais de gelo, capazes de destruir as estruturas contidas no citoplasma, durante o congelamento. A absorção do meio de cultura pela célula depende exclusivamente da qualidade do embrião; os que não o fazem são destruídos pelo congelamento. Existe um programa computadorizado que reduz a temperatura do embrião progressivamente, de acordo com uma tabela, de 37°C positivos a 196°C negativos. Em seguida, o recipiente com os embriões é imerso em nitrogênio líquido, onde fica por período indefinido. O ongelamento não causa danos ao embrião, tanto que resultados satisfatórios já foram obtidos com embriões congelados por mais de 10 anos. A idade da mulher também é um fator importante em reprodução humana. Acima dos 39 anos, diminui gradativamente a capacidade de engravidar, assim como os óvulos perdem a capacidade de serem fecundados ou produzirem embriões de qualidade, o que aumenta os riscos de malformação genética. Como ainda não é possível congelar óvulos, só espermatozóides e embriões, se a mulher nessa idade não conseguir resultados satisfatórios com a estimulação hormonal, pode recorrer a óvulos doados para conseguir engravidar.
“Nada na biologia faz sentido exceto à luz da evolução” Theodosius Dobzhansky
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2009 - O ANO DE DARWIN
No ano de 2009 comemoramos o segundo centenário do nascimento de Charles Darwin (1809-1882) e o sesquicentenário de publicação do livro “The origin of species” (1859).
Além de muitos eventos internacionais que ocorrerão em 2009, há várias iniciativas que estão sendo organizadas por instituições brasileiras.
Além de muitos eventos internacionais que ocorrerão em 2009, há várias iniciativas que estão sendo organizadas por instituições brasileiras.
DARWIN E A EVOLUÇÃO. Uma teoria que mudou o mundo
A ORIGEM DAS ESPÉCIES
UMA TEORIA REVOLUCIONÁRIA
Em 1859, o naturalista inglês Charles Darwin publicou A origem das espécies, obra que mudou radicalmente nossa concepção da natureza. O livro propunha uma teoria avassaladora: a de que existiria um parentesco evolutivo entre todos os seres vivos. Mais de um século e meio depois, a obra se mantém atual. Nesta edição, quatro artigos examinam a teoria da evolução sob diferentes olhares. E, para lembrar o cenário em que a obra nasceu, a revista apresenta ainda as contribuições de Jean-Baptiste Lamarck e de Alfred Wallace. Um legado de tirar o fôlego.
FONTE - Ciência Hoje
http://cienciahoje.uol.com.br/209
A Arrojadoa eriocaulis é uma planta rara brasileira (foto: M. Machado).
A Origem das Espécies, do naturalista britânico Charles Darwin, é um dos livros mais importantes da história da ciência, apresentando a Teoria da Evolução, base de toda biologia moderna. O nome completo da primeira edição (1859) é On the Origin of Species by Means of Natural Selection, or the Preservation of Favoured Races in the Struggle for Life (Sobre a Origem das Espécies por Meio da Selecção Natural ou a Preservação de Raças Favorecidas na Luta pela Vida). Somente na sexta edição (1872), o título foi abreviado para The Origin of Species (A Origem das Espécies), como é popularmente conhecido.Nesse livro, Darwin apresenta evidências abundantes da evolução das espécies, mostrando que a diversidade biológica é o resultado de um processo de descendência com modificação, onde os organismos vivos se adaptam gradualmente através da selecção natural e as espécies se ramificam sucessivamente a partir de formas ancestrais, como os galhos de uma grande árvore: a árvore da vida.A primeira edição, publicada pela editora de John Murray em Londres no dia 24 de Novembro de 1859 com tiragem de 1.250 exemplares, esgotou-se no mesmo dia, criando uma controvérsia que ultrapassou o âmbito académico. Um exemplar da primeira edição atinge hoje mais de 50 mil dólares em leilão.
Fonte - Wikipédia
http://pt.wikipedia.org/wiki/A_Origem_das_Esp%C3%A9cies
Muito bom mesmo... fireboy
ResponderExcluirParabéns!!! muito bom artigo vamos fazer o congelamento dos embriões pois minha esposa está com hiperestimulação... tem muitos folículos e na terça será feita a punção... Obrigado!!! cris-glau@uol.com.br
ResponderExcluirDepois de 48 horas da fecundação do óvulo pelo espermatozoide , quando apresenta quatro células, o embrião está pronto para ser transferido para o útero ou para ser congelado Depois. UMA DUVIDA: EXISTE ALGUM SER HUMANO VIVO,QUE FOI UM EMBRIAO CONGELADO? OU SEJA È POSSIVEL DAR VIDA AO EMBRIAO QUE SOFREU ESSE PROCESSO? me perdoem è que sou muito ignorante nesse assunto...obrigado
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