Nada na biologia faz sentido exceto à luz da evolução” Theodosius Dobzhansky

quinta-feira, 27 de agosto de 2009

Como é feito o congelamento de embriões? Até que idade o embrião pode ser congelado e por quanto tempo pode permanecer assim?

Para a fertilização in vitro, a paciente produz de cinco a 20 óvulos, sob estímulo hormonal, que serão fecundados em laboratório. São recolocados no útero no máximo quatro embriões, o que possibilita uma taxa de gravidez de 30% – o excedente é congelado. Um número maior de embriões não aumenta significativamente a incidência de gestação mas sim, a possibilidade de gestação múltipla. Depois de 48 horas da fecundação do óvulo pelo espermatozóide, quando apresenta quatro células, o embrião está pronto para ser transferido para o útero ou para ser congelado. É possível mantêlo em cultura, no máximo, por mais dois ou três dias, mas o melhor é transferi-lo ou congelá-lo no segundo dia de cultura para evitar sofrimento nas condições do laboratório. Os embriões são colocados em um meio de cultura para evitar a formação de cristais de gelo, capazes de destruir as estruturas contidas no citoplasma, durante o congelamento. A absorção do meio de cultura pela célula depende exclusivamente da qualidade do embrião; os que não o fazem são destruídos pelo congelamento. Existe um programa computadorizado que reduz a temperatura do embrião progressivamente, de acordo com uma tabela, de 37°C positivos a 196°C negativos. Em seguida, o recipiente com os embriões é imerso em nitrogênio líquido, onde fica por período indefinido. O ongelamento não causa danos ao embrião, tanto que resultados satisfatórios já foram obtidos com embriões congelados por mais de 10 anos. A idade da mulher também é um fator importante em reprodução humana. Acima dos 39 anos, diminui gradativamente a capacidade de engravidar, assim como os óvulos perdem a capacidade de serem fecundados ou produzirem embriões de qualidade, o que aumenta os riscos de malformação  genética. Como ainda não é possível congelar óvulos, só espermatozóides e embriões, se a mulher nessa idade não conseguir resultados satisfatórios com a estimulação hormonal, pode recorrer a óvulos doados para conseguir engravidar.

3 comentários:

  1. Muito bom mesmo... fireboy

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  2. Parabéns!!! muito bom artigo vamos fazer o congelamento dos embriões pois minha esposa está com hiperestimulação... tem muitos folículos e na terça será feita a punção... Obrigado!!! cris-glau@uol.com.br

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  3. Depois de 48 horas da fecundação do óvulo pelo espermatozoide , quando apresenta quatro células, o embrião está pronto para ser transferido para o útero ou para ser congelado Depois. UMA DUVIDA: EXISTE ALGUM SER HUMANO VIVO,QUE FOI UM EMBRIAO CONGELADO? OU SEJA È POSSIVEL DAR VIDA AO EMBRIAO QUE SOFREU ESSE PROCESSO? me perdoem è que sou muito ignorante nesse assunto...obrigado

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2009 - O ANO DE DARWIN

No ano de 2009 comemoramos o segundo centenário do nascimento de Charles Darwin (1809-1882) e o sesquicentenário de publicação do livro “The origin of species” (1859).
Além de muitos eventos internacionais que ocorrerão em 2009, há várias iniciativas que estão sendo organizadas por instituições brasileiras.

DARWIN E A EVOLUÇÃO. Uma teoria que mudou o mundo

DARWIN E A EVOLUÇÃO. Uma teoria que mudou o mundo

A ORIGEM DAS ESPÉCIES

A ORIGEM DAS ESPÉCIES

UMA TEORIA REVOLUCIONÁRIA


Em 1859, o naturalista inglês Charles Darwin publicou A origem das espécies, obra que mudou radicalmente nossa concepção da natureza. O livro propunha uma teoria avassaladora: a de que existiria um parentesco evolutivo entre todos os seres vivos. Mais de um século e meio depois, a obra se mantém atual. Nesta edição, quatro artigos examinam a teoria da evolução sob diferentes olhares. E, para lembrar o cenário em que a obra nasceu, a revista apresenta ainda as contribuições de Jean-Baptiste Lamarck e de Alfred Wallace. Um legado de tirar o fôlego.
FONTE - Ciência Hoje
http://cienciahoje.uol.com.br/209

A Arrojadoa eriocaulis é uma planta rara brasileira (foto: M. Machado).

A Arrojadoa eriocaulis é uma planta rara brasileira (foto: M. Machado).

A Origem das Espécies, do naturalista britânico Charles Darwin, é um dos livros mais importantes da história da ciência, apresentando a Teoria da Evolução, base de toda biologia moderna. O nome completo da primeira edição (1859) é On the Origin of Species by Means of Natural Selection, or the Preservation of Favoured Races in the Struggle for Life (Sobre a Origem das Espécies por Meio da Selecção Natural ou a Preservação de Raças Favorecidas na Luta pela Vida). Somente na sexta edição (1872), o título foi abreviado para The Origin of Species (A Origem das Espécies), como é popularmente conhecido.Nesse livro, Darwin apresenta evidências abundantes da evolução das espécies, mostrando que a diversidade biológica é o resultado de um processo de descendência com modificação, onde os organismos vivos se adaptam gradualmente através da selecção natural e as espécies se ramificam sucessivamente a partir de formas ancestrais, como os galhos de uma grande árvore: a árvore da vida.A primeira edição, publicada pela editora de John Murray em Londres no dia 24 de Novembro de 1859 com tiragem de 1.250 exemplares, esgotou-se no mesmo dia, criando uma controvérsia que ultrapassou o âmbito académico. Um exemplar da primeira edição atinge hoje mais de 50 mil dólares em leilão.
Fonte - Wikipédia
http://pt.wikipedia.org/wiki/A_Origem_das_Esp%C3%A9cies

A Calliandra hygrophila cresce em ambientes alagados e só existe na Bahia (foto: E.R. Souza

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A a erva Holocheilus monocephal é encontrada somente no Rio Grande do Sul e em Santa Catarina.

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