Nada na biologia faz sentido exceto à luz da evolução” Theodosius Dobzhansky

quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

DNA POR 5 REAIS. Como uma técnica rápida e barata de análise genética está ajudando a identificar milhões de espécies de seres vivos


Os Biólogos calculam que existam entre 10 milhões e 100 milhões de espécies de seres vivos na Terra. Mas só 2 milhões delas já foram identifi cadas. As outras permanecem desconhecidas para a ciência. Um inventário mais completo é necessário para gerenciar tanto sua preservação quanto o uso sustentável das espécies pelo ser humano — em produtos que vão de cremes de beleza a medicamentos. Mas identifi car milhões de animais, vegetais e micro-organismos apenas observando sua morfologia é uma tarefa hercúlea. Por isso, cientistas de vários países, incluindo o Brasil, desenvolvem tecnologias para diferenciar e catalogar as espécies com mais rapidez. A mais bem-sucedida delas é conhecida como DNA barcoding — a leitura do “código de barras” presente no DNA dos seres vivos. Ela permite identificar um ser vivo a um custo de apenas 5 reais por amostra analisada.
A ideia por trás do DNA barcoding é decifrar apenas uma pequena parte da cadeia de DNA. Um laboratório bem equipado pode fazer isso em poucas horas. Basta que receba uma amostra de tecido daquele ser vivo — como uma folha de planta. A sequência obtida é, então, comparada com outras armazenadas em bancos de dados. Assim, é possível saber se a amostra analisada pertence a um ser vivo já conhecido ou não. Para que isso funcione, é preciso escolher sempre o mesmo trecho de DNA, em todas as amostras. Para a identificação de animais, por exemplo, usa-se uma sequência de DNA de uma mitocôndria, um dos corpúsculos existentes nas células. Há também trechos de DNA padronizados para identificar plantas e outros seres vivos.
BIBLIOTECA DE CÓDIGOS

A técnica do DNA barcoding foi apresentada em 2003 pelo grupo do cientista Paul Herbert, da Universidade de Guelph, no Canadá. Somente nos últimos anos, porém, ela ganhou a adesão de pesquisadores ao redor do mundo. Hoje, 25 países, incluindo o Brasil, participam de um consórcio que tem a meta de cadastrar 500 000 espécies até 2015. No Brasil, o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) investiu 5 milhões de reais em estudos na área nos ultimo’s dois anos. Por aqui, o problema é que os cientistas ainda levam muito tempo na bancada do laboratório realizando o processo. Em outros países, usam-se métodos mais automatizados. “Uma vantagem dessa técnica é opreço de cerca de 5 reais por indivíduo apenas”, diz o biólogo australiano William Ernest Magnusson, coordenador do Programa de Pesquisa em Biodiversidade (PPBio) na Amazônia Ocidental. No futuro, o uso da técnica poderá ajudar a combater a biopirataria e o tráfico de animais silvestres. Mas essa não é a prioridade.
“Nosso maior problema é a falta de conhecimento sobre a biodiversidade”, afirma Magnusson, que vive há 30 anos na Amazônia. O problema não é só brasileiro. “Se você não pode medir, não consegue gerenciar”, diz John Chenery, diretor de comunicações do International Barcode of Life (iBOL), no Canadá. O iBOL funciona como uma biblioteca dos códigos de barra de DNA. São códigos como o que aparece nesta página, da piranha Pygocentrus piraya, que habita rios como o São Francisco e o Amazonas. Armazenar os dados de cada espécie também é importante para os estudos futuros.

“Estamos no meio de um grande período de extinção. Talvez 50 000 espécies estejam desaparecendo todos os anos”, diz Chenery. 

ROBÔ SUBMARINO 

O DNA BARCODING não elimina o uso de técnicas mais tradicionais de toxonomia. Em

muitas situações, a melhor maneira de identificar espécies ainda é observar suas características morfológicas.

Um comentário:

  1. Gostaria de saber se minha parceira poderia engravidar através da doação de meu óvulo, e como seria ? Existe alguma lei que impessa essa realização ? Se possível responda-me, desde já agradeço ! Meu e-mail é : fabiolanem@click21.com.br

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2009 - O ANO DE DARWIN

No ano de 2009 comemoramos o segundo centenário do nascimento de Charles Darwin (1809-1882) e o sesquicentenário de publicação do livro “The origin of species” (1859).
Além de muitos eventos internacionais que ocorrerão em 2009, há várias iniciativas que estão sendo organizadas por instituições brasileiras.

DARWIN E A EVOLUÇÃO. Uma teoria que mudou o mundo

DARWIN E A EVOLUÇÃO. Uma teoria que mudou o mundo

A ORIGEM DAS ESPÉCIES

A ORIGEM DAS ESPÉCIES

UMA TEORIA REVOLUCIONÁRIA


Em 1859, o naturalista inglês Charles Darwin publicou A origem das espécies, obra que mudou radicalmente nossa concepção da natureza. O livro propunha uma teoria avassaladora: a de que existiria um parentesco evolutivo entre todos os seres vivos. Mais de um século e meio depois, a obra se mantém atual. Nesta edição, quatro artigos examinam a teoria da evolução sob diferentes olhares. E, para lembrar o cenário em que a obra nasceu, a revista apresenta ainda as contribuições de Jean-Baptiste Lamarck e de Alfred Wallace. Um legado de tirar o fôlego.
FONTE - Ciência Hoje
http://cienciahoje.uol.com.br/209

A Arrojadoa eriocaulis é uma planta rara brasileira (foto: M. Machado).

A Arrojadoa eriocaulis é uma planta rara brasileira (foto: M. Machado).

A Origem das Espécies, do naturalista britânico Charles Darwin, é um dos livros mais importantes da história da ciência, apresentando a Teoria da Evolução, base de toda biologia moderna. O nome completo da primeira edição (1859) é On the Origin of Species by Means of Natural Selection, or the Preservation of Favoured Races in the Struggle for Life (Sobre a Origem das Espécies por Meio da Selecção Natural ou a Preservação de Raças Favorecidas na Luta pela Vida). Somente na sexta edição (1872), o título foi abreviado para The Origin of Species (A Origem das Espécies), como é popularmente conhecido.Nesse livro, Darwin apresenta evidências abundantes da evolução das espécies, mostrando que a diversidade biológica é o resultado de um processo de descendência com modificação, onde os organismos vivos se adaptam gradualmente através da selecção natural e as espécies se ramificam sucessivamente a partir de formas ancestrais, como os galhos de uma grande árvore: a árvore da vida.A primeira edição, publicada pela editora de John Murray em Londres no dia 24 de Novembro de 1859 com tiragem de 1.250 exemplares, esgotou-se no mesmo dia, criando uma controvérsia que ultrapassou o âmbito académico. Um exemplar da primeira edição atinge hoje mais de 50 mil dólares em leilão.
Fonte - Wikipédia
http://pt.wikipedia.org/wiki/A_Origem_das_Esp%C3%A9cies

A Calliandra hygrophila cresce em ambientes alagados e só existe na Bahia (foto: E.R. Souza

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A a erva Holocheilus monocephal é encontrada somente no Rio Grande do Sul e em Santa Catarina.

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